Oficina 2: Matemática e Tecnologia Assistiva: uma combinação que tem tudo a ver
Os alunos aprenderão a usar o sorobã, (ábaco), recurso de origem japonesa utilizado por pessoas cegas no aprendizado da Matemática. Objetivo: propiciar aos alunos o contato com o Braille, do ponto de vista da formação de caracteres, por meio de um exercício de Análise Combinatória. Metodologia: a oficina será dividida em duas partes. Na primeira, os alunos aprenderão sobre recursos utilizados pelas pessoas cegas no Ensino da Matemática, e pensarão sobre a Educação Inclusiva. Eles aprenderão os fundamentos básicos do uso do sorobã, um recurso de tradição japonesa que foi adaptado para o uso dos cegos, mas que pode ter aplicação universal. Eles aprenderão a escrever os números no sorobã e a realizar operações matemáticas simples. Na segunda etapa, os alunos trabalharão em dupla, e cada dupla receberá um Gira Braille. Após a explicação de que o Braille contém caracteres formados pela combinação de seis pontos, os alunos, se forem do Ensino Médio, serão convidados a calcular, por meio de Análise Combinatória, quantos caracteres ao todo há no Sistema Braille. A resposta é 64 (2 elevados à sexta potência). Se os alunos forem do Ensino Fundamental, serão mostrados a eles os caracteres e a formação das letras, sem a realização deste exercício inicial.
Duração: 50 minutos